Idéia?

O Brasil tem, aproximadamente, 600 mil portadores do vírus da aids, o HIV. Segundo previsão do Banco Mundial o Brasil teria 1,2 milhão de infectados pelo HIV no ano 2000. Dos 600 mil portadores do HIV, incluem-se as pessoas que já desenvolveram aids e excluem-se os óbitos. Diferente da notificação dos casos de aids, os dados de HIV são estimados, portanto, não estão disponíveis informações sobre as principais vias de infecção pelo HIV. Em média, a pessoa infectada pelo HIV demora entre 8 e 10 anos para começar a desenvolver os sintomas de aids. Só então ela é notificada como um novo caso de aids. Os projetos de assessoria jurídica têm papel fundamental na batalha pela defesa dos direitos das pessoas que vivem com HIV/aids. Essas instituições  recebem denúncias, assessoram vítimas de discriminação e preconceito social e tomam providências cabíveis nos casos em que os direitos desse cidadão são, de alguma forma, lesados.





O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.
Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.
Causas
Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.
O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio.

   A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre  no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.
Transmição 
A leptospirose é primariamente uma zoonose. Acomete roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros de importância econômica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas). Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar a L. interrogans junto com a urina.
   O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, em razão de existir em  grande número e da proximidade com seres humanos. A L. interrogans  multiplica-se nos rins desses animais sem causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal. A L. interrogans eliminada junto com a urina de animais sobrevive no solo úmido ou na água, que tenham pH neutro ou alcalino. Não sobrevive em águas com alto teor salino.
A L. interrogans penetra através da pele e de mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não tem importância como transmissor da doença. A transmissão de uma pessoa para outra é muito pouco provável.
Riscos.
   No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Nesses países, a ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as conseqüentes inundações são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias. Atinge, portanto, principalmente a população de baixo nível sócio-econômico da periferia das grandes cidades, que é obrigada a viver em condições que tornam inevitável o contato com roedores e águas contaminadas. A infecção também pode ser adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados com urina de ratos ou por meio de contato com urina de animais de estimação (cães, gatos), mesmo quando esses são vacinados. A limpeza de fossas domiciliares, sem proteção adequada, é uma das causas mais freqüentes de aquisição da doença. Existe risco ocupacional para as  pessoas que têm contato com água e terrenos alagados (limpadores de fossas e bueiros, lavradores de plantações de arroz, trabalhadores de rede de esgoto, militares) ou com animais (veterinários, pessoas que manipulam carne). Em países mais desenvolvidos, com infra-estrutura de saneamento mais adequada, a população está menos exposta à infecção. É mais comum que a infecção ocorra a partir de animais de estimação e em pessoas que se expõem à água contaminada, em razão de atividades recreativas ou profissionais.
No Brasil, entre 1996 e 2005, foram notificados 33.174 casos de leptospirose. Apenas os casos mais graves (ictéricos) são, geralmente, diagnosticados e, eventualmente, notificados. A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida com outras doenças (dengue e gripe), ou não leva à procura de assistência médica. Os casos notificados, provavelmente, representam apenas uma pequena parcela (cerca de 10%) do número real de casos no Brasil.
Leptospirose no Brasil. 









EUTANÁSIA

  Preliminar

A Eutanásia (juntamente com o suicídio e o aborto) está entre aqueles problemas que retornam sempre à tona nas discussões teológicas e não teológicas da atualidade. Em matéria legislativa ela faz infalivelmente parte de uma trilogia in­dissociável: divórcio, aborto, eutanásia. Isto nada tem de surpreendente uma vez que por trás destes e de outros problemas semelhantes, encontra-se sempre uma visão do mundo e do homem. Isto é tão verdadeiro que normalmente as posições assumidas diante dos vários problemas aparente­mente diferentes é sempre a mesma.
Quem aceita irrestritamente o aborto, aceita irrestritamente a eutanásia.
A eutanásia como os problemas citados, dificilmente deixa de provocar um clima emotivo.
É sobretudo uma tentação constante na vida do médico.
Entretanto, o problema não atormenta apenas os médicos. Com sempre maior insistência ele é colocado em termos de consciência, mesmo para pessoas que adotam a concepção cristã da vida e da morte. Elas as colocam mesmo em nome da moral e da caridade. Por quê uma morte inevitável não poderia ser apressada, quando o sofri­mento é demasiado? Por quê em certos casos a morte não poderia ser encarada como libertação de um peso de uma vida ao menos aparentemente inútil? Por quê não atender ao menos àqueles que pedem a morte? Antigamente a morte só poderia ser obtida por métodos chocantes. Mas hoje...

A colocação do problema

Antes de mais nada reina uma grande confusão em torno do termo eutanásia. Originado de dois termos gregos, eutanásia significa literalmente morte boa (eu =  bom; thánathos = morte). No decorrer dos séculos a palavra serviu para traduzir toda a solicitude médica diante dos sofrimentos e angústias de um moribundo. Neste século, o termo eutanásia passou pouco a pouco a representar um mero eufemismo para significar a supressão indolor da vida, voluntariamente provoca­da, de quem sofre ou poderia vir a sofrer de modo insuportável. Poderíamos defini-la como prática destinada a abreviar uma vida para evitar dores e incômodos ao paciente. Ela tanto pode ser provocada diretamente por substâncias letais, como indiretamente pela supressão de meios adequados e necessários para possibilitar a continuação do processo vital. Ela pode ser provocada com ou sem a participação do paciente.
Eutanásia ativa (positiva) é a organização planificada de “terapias” que provocam a morte antes da hora que normalmente deveria acontecer. É a chamada morte piedosa.
Eutanásia passiva (negativa) é a omissão planificada de cuidados que prolongariam provavelmente a vida do paciente.
Distanásia é a tentativa de prolongar a vida a todo custo e por todos os meios, mesmo quando estes se revelam inúteis para possibilitar uma vida que seja mais do que meramente vegetativa.